11.05.2010 21h30
Compareceram as Stalkers Hélia, Lu, Pat e a 1/2 Stalker
Somos pessoas que gostam de ir atrás de membros dos iPUM, nomeadamente a ensaios ou actuações, basicamente porque gostamos do som que eles produzem com os seus instrumentos de percussão tão característicos ou porque, no geral, são pessoas fixes.
É uma honra fazermos parte deste mundo "i" repleto de iRREVERÊNCIA e iNOVAÇÃO elevadas ao iNFINITO! Que contem muitos mais anos de existência sempre com as vossas merecidas iStalkers em perseguição!
Das vossas iStalkers
Não só de música vive o homem e por tal também os ipunianos foram convidados a deliciar-se com a ementa variada do buffet. Não foram só delicias gastronómicas que descobrimos nesta segunda-feira. Do outro lado do Atlântico também nasceram fãs da iPUM, público que não se cansou de questionar sobre a identidade do grupo, o ensaiador (vulgo, maestro), a percussão e outras actividades ipunianas.
Pode-se dizer que a iPUM é o ingrediente iSPECIAL em qualquer ementa!
E o iPANÇAS chegou ao fim! Esta foi sem dúvida a noite mais atarefada e ao mesmo tempo mais gratificante desta primeira edição.
O "Dia do Bombo" foi cancelado devido à ameaça do mau tempo (sobraram os lanches...yummy!), mas as famílias e amigos estiveram em peso no auditório da Escola de Ciências da Saúde naquilo que foi uma noite de muito trabalho também para as vossas iStalkers!
• iPUM
Os nossos "i"s abriram a noite de iSpectáculo, com todo um alinhamento renovado e por estrear. As artes circenses encaixaram que nem uma luva, o Covas e o Mário com as suas skills e sincronia na caixa deixaram o público maravilhado. As danças tradicionais puseram as iStalkers e todo o público com ganas de dançar (nem cabiam todos no palco) e a "Imaculada" deixou-nos a todos com água na boca: que venham muito mais aniversários!
• Velha Gaiteira
Três indivíduos descalços tomaram conta do palco e encheram-no ao som das suas gaitadas! Dança de improviso foi o que mais se viu e ouviu ao longo da actuação: o público (dinamizado pelos nossos azuis, claro!) não se fez rogado a um pézinho de dança, mais ou menos trapalhão!
• Galandum Galundaina
Ao contrário de muita do público que encheu o auditório do ECS, para nós esta não era a actuação por que tanto aguardávamos (pois apesar da cobiça dos Galandum, nós somos Stalkers apenas e só dos iPUM), mas pela qual valeu a pena aguardar!
Os Galandum têm jeito para o espectáculo isso é certo: alternaram momentos de humor improvisado com gritos de "iPUM, iPUM, iPUM" e com as suas canções mirandesas. Entretiveram o público até ao fim, convidando-o mesmo a tocar e dançar com eles (Vai Covas, vai Covas!).
E que dizer do fim? iPUM, Velha Gaiteira (agora de chinelos) e Galandum Galundaina todos juntos no palco a tocar de improviso...e iStalkers frente ao palco a dançar feitas doudas e a dar o exemplo a uma audiência que fez por merecer a gratuitidade do espectáculo e do lanche! xD
Houve ainda tempo para serem os "i"s a darem o mote e tocarem e cantarem a habitué: Tambimba! Se tivesse sido ensaiado não teria corrido melhor!
Foi ontem a penúltima noite do iPANÇAS, o palco da festa foi o Centro Cultural e Social de Santo Adrião. Pode-se dizer que aqui as iStalkers passaram metade da noite na cozinha (a descascar batatas e auxiliar a Ariel na cozedura do bom do caldo verde) e talvez tenha sido para muitos esse o ponto alto da noite!
• Terreiro do Gaiteiro
Com um valente atraso, a iniciativa, pela primeira vez em Braga, foi inaugurada pelos bracarenses Sons da Suévia (que apesar de tentarem bastante e dos ritmos serem convidativos não conseguiram pôr o público a dançar). A música não parou de se ouvir durante a noite toda (segundo o Justinho só se viam escalas e escalas e escalas a passar quando os Sons da Suévia tocaram)! Mas a dança lá chegou, os batuques soaram e a animação foi sendo sempre garantida: música non-stop!
Houve muitas minis, gaitas-de-foles e malgas de caldo verde à mistura nesta noite que acabou bem tarde!
Na sua segunda noite, o PANÇAS teve lugar na Junta de Freguesia de S.Vítor e aqueles que maracram presença no auditório deram uso aos seus tímpanos e ficaram a saber mais sobre a nossa tradição musical.
• Grupo de cantares "Mulheres do Minho"
Um grupo de mulheres (alguém as contou?), prata da casa, tomou conta do palco e brindou-nos com graves, agudos, mas principalmente guinchos. As letras mordazes dos seus cantares puseram a plateia a (so)rir por alguns instantes (confesso que no ínicio estava díficil de conter)! Fica o comentário: umas parecem que ensaiam à segunda na Junta, mas há uma senhora que deve ensaiar sozinha à quinta. xD
• Exibição do documentário "Povo que Canta Revisitado" de Manuel Rocha
Bem, o documentário foi exibido, não estava lá o prelector (ouvi o Sr. Presidente usar esta palavra e não resisiti a usá-la aqui), ou seja, o Manuel Rocha (que era suposto eu ter entrevistado)! Que dizer do documentário? Foi interessante(quem não reparou no entusiasmo da Ariel assim que apareceram as mulhers de Viana?!) e prendeu a nossa atenção (e mesmo até ao fim, estávamos todos à espera do momento em que a pedra caísse)! Deu também para chegar a algumas conclusões relacionadas com o documentário e com aqueles tempos: O violeiro (o filho) era estranho (muuuuuuito estranho) e deu para entender que naqueles meios os homens não trabalham, so se vêem as mulheres na desfolhada, a lavrar a terra e por aí fora!!
Em suma, esta segunda noite ensinou-nos muita coisa!!